sábado, 25 de abril de 2009

ESTÁ FALTANDO DOUTRINAR E RECICLAR OS DIRIGENTES DE FUTEBOL DE CAMPO NO ESTADO DA BAHIA.

SERRINHA – BAHIA – Qualquer segmento da nossa sociedade, para obter sucesso, precisa que os seus dirigentes sejam doutrinados e reciclados, através de cursos, seminários, congressos e conferencias, e na realidade isto não acontece no Estado da Bahia com os dirigentes de clubes e ligas, o que tem trazido grande prejuízo ao nosso esporte, principalmente a modalidade mais disputada que é o futebol de campo, a maior paixão popular e o que oferece lazer e terapia ocupacional ao mais longínquo rincão do nosso estado ou do nosso país. O Presidente da Assessoria Regional de Esportes, entidade devidamente registrada e reconhecida de utilidade pública, Carlos Miranda Lima Filho, tem defendido esta tese e lamentavelmente a precária situação em que se encontra o nosso esporte maior, prova o que está se falando nesta matéria.
Em janeiro de 1991, Carlos Miranda já se apresentava como uma revelação para a Federação Baiana de Futebol, quando propôs a criação de diretorias regionais da entidade para descentralizar a administração da FBF, que poderia ser até como forma de sub-departamentos do interior. Firmou um compromisso na época com a diretoria eleita para ser um superintendente da FBF e indicar o diretor para o cargo de titular do sub-departamento do interior da região do sisal, os homens que comandavam a FBF ficarão com medo e não deram continuidade ao compromisso firmado em cartório com Miranda.
É uma vergonha, a Bahia tem 417 municípios e somente 64 participaram do Campeonato Intermunicipal, ficando 553 à margem, se tivéssemos uma boa administração para o nosso futebol de campo, incluindo-se ai uma atuação melhor da SUDESB e FBF, teríamos no mínimo 300 municípios participando do Campeonato Intermunicipal, teríamos um calendário esportivo obrigatório com acesso e descesso, todas as ligas teriam que promover o seu campeonato municipal, faríamos um campeonato regional e com os campeões de cada região promoveríamos o campeão de times amadores. Há grandes possibilidades de se revelar no mínimo 120 novos jogadores para os times profissionais, com a implantação deste sistema.
Temos condições de instalar e colocar em funcionamento três escolas com curso técnico em arbitragem, o que seria de vital importância para o futebol de campo.
Mas o que se vê é uma vergonha, as ligas não possuem sede ou qualquer outra infra-estrutura, não precisa ir muito longe, basta tomarmos como parâmetro às organizações religiosas que sabe muito bem se estruturarem e prestam um grande serviço ao seu segmento e possui uma boa estrutura.
Quando os homens que estão no futebol de Campo da Bahia tiverem uma noção da grandiosidade que é este segmento e procurarem os caminhos certos, poderemos ter um esporte mais forte.

Da Assessoria de Comunicação da ARE
Para a Imprensa em Geral
Serrinha – Bahia.
Carlos Miranda Lima Filho

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